domingo, 28 de junho de 2009

Professor de EMRC na Vida das Escolas

O Ensino Religioso Escolar tem um papel essencial na educação integral da pessoa, na defesa da identidade nacional e no reforço da fidelidade à matriz histórica e cultural, bem como na promoção da compreensão dos fenómenos sociais e na descoberta do valor do outro, sendo a sua intervenção marcada pela visão cristã do mundo.
O professor de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) intervém num amplo espaço educativo, colocando-se numa posição privilegiada de serviço, disponibilidade e entrega à comunidade onde está colocado e na qual é chamado a servir. Deste modo, a disciplina de EMRC promove, obrigatoriamente, o envolvimento do professor da disciplina com a globalidade do Projecto Educativo da Escola, não se circunscrevendo apenas ao espaço da sala de aula. A transmissão e a aquisição das competências nesta disciplina são promovidas de forma integral dentro e fora da sala de aula, tendo a mesma um carácter interdisciplinar que integra, de forma activa e interventiva, o professor de EMRC no Projecto Curricular de todas as turmas, dando-lhe uma presença marcante na vida das escolas.

O funcionamento das escolas integra vários factores, desde o currículo nacional à diferenciação do currículo nas escolas, ao envolvimento com a comunidade local, passando pela gestão de projectos que colocam em interacção todos os actores da comunidade educativa. O actual quadro legal da gestão das escolas promove a abertura ao meio e a interacção e intervenção de todos os agentes educativos, procurando pautar-se pela avaliação do mérito e da qualidade.

É neste contexto que, todos os docentes, sem excepção, são chamados a participar na construção do projecto da sua escola. O reconhecimento do seu mérito pelos pares e a pertinência que é reconhecida aos projectos assumem-se como critérios para o reconhecimento e implementação dos mesmos nas diferentes escolas. O professor de EMRC, com o mesmo enquadramento legal que os demais docentes, intervém (e deve intervir!) de forma construtiva e valorativa nas escolas onde lecciona, sem qualquer factor de discriminação.

A intervenção dos professores de EMRC é valorizada e reconhecida, como acontece com os demais grupos docentes, pelos seus pares pedagógicos e pelas diferentes estruturas de gestão das escolas, que lhes reconhecem o mérito, o valor e a pertinência da sua intervenção. A acção e o desempenho dos docentes faz com que alguns se destaquem em outras funções para além das docentes, e este reconhecimento dá-se pela sua prática lectiva e pela sua participação na vida da escola.

O funcionamento das escolas regula-se, assim, pelo quadro legal e, particularmente, pela acção espontânea e participativa a que todos são chamados. Trata-se da regulação local do ensino, que reflectindo a realidade local das escolas, a formação do seu corpo docente e as suas potencialidades, manifesta práticas e características diferenciadas.

É neste contexto de reconhecimento do trabalho realizado, do mérito e da formação (em muitas circunstâncias através da especialização em diferentes áreas do ensino, de mestrados e doutoramentos que trazem um valor acrescentado à comunidade escolar e académica) que os docentes de EMRC têm vindo, de forma crescente a assumir nas escolas diferentes funções que dignificam e valorizam o ensino público e privado.

Um significativo número de professores de EMRC integram a gestão das escolas em diferentes órgãos, são coordenadores de projectos, leccionam nas Áreas Curriculares Não Disciplinares, assumem direcções de turma, dirigem Centros de Recursos Educativos, promovem iniciativas de acção social, de intervenção cultural e são, tendo em conta a especificidade da disciplina, imprescindíveis promotores da valorização dos projectos que dinamizam a formação dos alunos de forma global, enquanto educação integral da pessoa. Em suma, o melhor instrumento regulador da participação dos docentes de EMRC na vida das escolas deverá ser, como acontece com todos os docentes, o reconhecimento que a sua própria comunidade educativa faz do seu trabalho e intervenção nas escolas.

(in Agencia Eclesia)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Visita de Estudo a Belmonte - 27 de Maio

No dia 27 de Maio, os alunos do 7º ano participaram numa visita de estudo no âmbito da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, à vila histórica de Belmonte. Esta actividade foi enquadrada nos conteúdos abordados na disciplina, nomeadamente as Religiões Abraâmicas e teve como objectivo principal a identificação do núcleo central da identidade do Judaísmo e do Cristianismo na referida vila.
Os pontos principais desta actividade foram os seguintes: visita guiada à Sinagoga, ao Museu Judaico, Igreja de Santiago e Panteão dos Cabrais e por último ao Museu dos Descobrimentos, onde são referenciadas, de forma interactiva, as viagens preconizadas por Pedro Álvares Cabral.
Por último, outro local de interesse para os alunos foi a passagem pela Aldeia S.O.S da Guarda que acolhe crianças desfavorecidas das várias partes da diocese. É uma obra que merece o nosso respeito e atenção, pois promove a educação de crianças e adolescentes de várias idades.
O concelho de Belmonte é quase tão antigo como a nacionalidade, situando-se no panorâmico Monte da Esperança e 1199 obteve o foral. No século XVI Belmonte dá um contributo importante para a história de Portugal através de Pedro Álvares de Cabral que, em 1500, comandou a 2ª Armada à Índia e durante a sua missão descobriu o Brasil.
Tinha valido a pena! As novas aprendizagens, as novas experiências, a partilha, o convívio e a amizade forma referenciais obrigatórios em toda a viagem.
Aqueles alunos que não foram à viagem, não sabem o que perderam!
Para o ano há mais!...
Eis alguns momentos desta visita de estudo:


segunda-feira, 1 de junho de 2009

Dia Mundial da Criança




Um sorriso pode mudar uma pessoa em vários aspectos. Uma pessoa pode mudar a forma de vida de si mesma. Uma criança e um sorriso são dois complementos que se podem transformar num só: a Paz.
Se um sorriso tem a capacidade de mudar totalmente uma pessoa e uma criança pode transformar a sua vida, porque é que não deixamos todas as crianças sorrir para termos um mundo melhor?
Falamos em deixar uma criança sorrir porque nem todas têm o dom de sorrir, algumas têm de chorar. Essas crianças são as maiores vítimas do egoísmo e do orgulho deste mundo cruel.
Se o mundo não deixar uma criança sorrir, podemos dizer que vivemos num mundo triste, porque se uma criança não sorri, quem vai sorrir? Os adultos? Não. Porque os adultos riem-se porque as crianças lhes dão força e vontade de viver e, têm muitos e maiores problemas. Se as crianças tiverem problemas sérios quer dizer que os adultos têm muito mais.
Uma criança com um sorriso pode fortalecer a vontade de viver de uma pessoa doente ou solitária, transformando a sua vontade de morrer numa enorme vontade de viver.
As crianças foram, são e serão sempre a melhor e a maior riqueza que o mundo tem.
Nunca se esqueçam – o sorriso de uma criança pode mudar uma humanidade.
Por isso, antes de fazerem alguma nova transformação no mundo da ciência e tecnologia pensem sempre primeiro se essa transformação favorece ou prejudica a vida de todas as crianças.

Deixem sorrir uma criança,
Para todo o mundo sorrir!
(Autor desconhecido)