quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Comemoração do Dia Mundial dos Direitos Humanos

O dealbar dos tempos tornou o mundo mais complexo, mais injusto, onde em muitas situações os Direitos não são reconhecidos para todos, da mesma forma!
Será que não podemos fazer nada!
Enquadrado no Dia Mundial dos Direitos Humanos, o Clube UNESCO e grupo de E.M.R.C, vão desenvolver as seguintes actividades:
- Definir para cada dia da Semana um pensamento alusivo as Direitos Humanos;

- Visualização de alguns vídeos na Biblioteca, uma reflexão sobre os mesmos e a elaboração de uma frase para ser escrita numa fita;

- Exposição de trabalhos alusivos ao tema;

- No dia 12 de Dezembro haverá um lançamento de papagaios com mensagens, ao primeiro intervalo da manhã;

- Elaboração de uma Árvore de alusiva aos Direitos Humanos.

- E outras mais...

Campanha de Natal 2011




À semelhança da mensagem do Presépio de Belém, também, o Carinho, a Ternura, o Amor, a Partilha são valores que deveriam estar sempre presentes nos nossos corações.
A colaboração de todos pode ser preciosa! Os alunos do 6ºano levarão o resultado desta campanha para oferecerem aos meninos da Casa do Gaiato – Miranda do Corvo. Se quiseres contribuir poderás fazê-lo na BIBLIOTECA.


Poderás contribuir com: *Géneros Alimentícios (arroz, massa, leite, bolachas, atum, salsichas, grão, feijão…)

*Roupa

*Livros

*Brinquedos


Neste Natal, faz brilhar muitas estrelinhas!... Esta campanha decorrerá até ao dia 14 de Janeiro de 2012

domingo, 27 de novembro de 2011

Ser Voluntário é dar um pouco de Nós!








Integrada na Campanha de Recolha para o Banco Alimentar, 10 alunos do 9ºano da nossa escola tiveram oportunidade de por em prática o princípio de alteridade, ou seja, dar um pouco do seu tempo, de si próprios a uma causa que é de todos.
Durante este fim-de-semana, decorreu a campanha de recolha de alimentos, para o Banco Alimentar Contra a Fome, instituição portuguesa fundada por Isabel Jonet que desde 1992, recolhe, armazena e distribui alimentos que, actualmente, chegam a mais de 100 mil pessoas carenciadas em todo o país.
Para estes alunos, de ponto de vista pessoal, o trabalho desenvolvido é uma experiência enriquecedora, pois criam-se novas amizades, adquirem-se outros valores e sente-se que se está a contribuir para uma causa justa. «Faço isto porque gosto e porque se contacta directamente com as pessoas. Sabe bem poder explicar-lhes o que estamos ali a fazer e algumas até mudam de opinião. Prefiro mil vezes fazer isto do que dar uma esmola a alguém no meio da rua, no metro, ou aonde for».

Vai e Faz Vai e faz - Dá um pouco de ti
Pensa em ti pensa em mim E nos outros também
Vai e faz - Basta um pouco de ti
Tu vais ser mais feliz E os outros também
Vai e faz - É de livre vontade
Que este mundo há-de Ir sempre mais além
Vai. que tu mereces e eu mereço
Faz. Que tu conheces e eu conheço.
Vai. Eu canto aquilo que fizeres.
Faz. Eu quero o mesmo que tu queres.
Vai. E dá antes que te peçam.
Faz. Para que os outros não te impeçam.
Vai. Eu canto aquilo que fizeres.
Faz. Eu quero o mesmo que tu queres!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dia Mundial da Tolerância - 16 de Novembro









No dia 16 de Novembro de 2011, os alunos inscritos na disciplina de EMRC, dos diferentes anos de escolaridade aceitaram o desafio que lhes foi lançado: Construir um mural sobre a TOLERÂNCIA.

Tudo começou na parte da manhã, no recinto da escola, onde de forma gradual se foi vislumbrando a palavra TOLERÂNCIA. A partir daqui, caminhamos a vários ritmos para conseguirmos alcançar a AMIZADE através dos nossos passos e diferentes pegadas que representam a diversidade cultural, os diferentes temperamentos, as pessoas diferentes que vivem e convivem no contexto escolar. Aqui fica uma mensagem do 6ºB:
Será que queremos um mundo intolerante?
Não, porque a amizade fala mais alto…
Tolerância não é terra
Tolerância não é mar
É o cantinho da amizade que
nós devemos preservar!
A amizade é tudo
A intolerância não é nada.
É o que nos queremos
E devemos conservar
.


















À procura de um Sentido! - Testemunho missionário


No dia 24 de Outubro por volta das 14 horas a professora Estela Brito organizou uma excelente palestra sobre a Missão na Etiópia com o Senhor Padre Jorge Amaro, missionário da Consolata, enquadrada no tema:"`A Procura de um Sentido!"
Nesta palestra estiveram presentes os alunos do 9º C e D. Com as historias do Padre Jorge também estiveram presentes as nossas gargalhadas em reposta às suas histórias mirabolantes de ratos e mulas…. É na verdade impressionante e só com muito amor pelas pessoas, torna o impossível em ações concretas.
Na Etiópia vivem-se momentos difíceis, não só agora mas sempre, doenças que poderiam apenas ser evitadas com uma simples vacina, crianças que viajam quilómetros para ir para a escola e ainda trabalham na mesma pelo simples gosto de estudar, enquanto nós reclamamos por acordar às oito da manhã ou ter que resolver simples exercícios de matemática.
Existem,também, falta de alimentos e recursos médicos, e foi-nos contada uma história de uma menina de nove anos que viajou horas com o seu irmão mais novo para este ter auxilio médico.São nestas pessoas que nós vemos verdadeiramente o significado da palavra coragem.
Esta palestra de sensibilização teve êxito, e por isso agradecemos ao Sr. Padre Jorge por ter disponibilizado o seu tempo para nos contar as suas aventuras pelas altas montanhas e largos rios de África, proporcionando-nos uma hora de riso e alguma reflexão sobre os problemas que zona do mundovive, mas apenas é abafado e não exposto como qualquer outra informação.
Vale a pena pensarmos nisto: Que sentido damos à nossa vida? Será que aproveitamos todo o bem que temos?
Lúcia Moitinho - 9ºC

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ser Voluntário - Um exemplo na Missão de Marrere ( Moçambique)

O doutor “mocunha”

“Mocunha” designa, em língua macua, estrangeiro ou branco . Claro que o tom de pele varia de pessoa para pessoa. Mas que há indivíduos mais brancos do que outros é uma realidade natural e habitual. O certo é que os nórdicos pouco habituados ao sol, aparecem neste país com uma alvura maior. Por isso, a criançada depressa os baptiza de “mocunhas”.
A Missão em Março recebeu um jovem alemão, meio careca, revelando estar pouco habituado ao sol.
Benjamin Wolf é o seu nome. Natural de Freiburg na Alemanha, muito cedo se habituou a conhecer outros povos. Terminou o ensino secundário em Coconut Creek (Florida, USA) e frequentou o terceiro ano de medicina em Lisboa. Em 2011 enquanto fazia o ano comum de medicina em Leipzig, Viena e Salvador (Brasil), resolveu trabalhar por um mês no Hospital Geral do Marrere, em Nampula-Moçambique. Chegou para trabalhar com os doentes que não têm acesso aos cuidados mínimos, aliás sonho de muitos estudantes de medicina da Europa. O contacto com uma cultura diferente e o contacto com outro sistema de saúde, foram desafios que o levaram a deixar a tranquilidade e optar pelo inesperado e até insólito do continente africano
Acolhido na Missão, tendo como patrono o Dr.Amanzio, cardiologista italiano, também ele voluntário e o Dr.Daniel, médico moçambicano de clínica geral, depressa sentiu a urgência de ajudar os trezentos e muitos doentes que diariamente esperavam consulta e os cerca de 150 doentes hospitalizados .
Não foi fácil trabalhar num hospital africano onde, tantas vezes, aparece a mistura do sofrimento, alegria, incúria e a insensibilidade. Revoltava-o a preguiça ,a despreocupação e ainda falta de compaixão pelo sofrimento dos doentes. Custava-lhe sempre compreender a passividade do pessoal perante a dor alheia. Não compreendia a falta de medicamentos, sobretudo antibióticos, vitaminas e analgésicos. Dizia: “a morte é omnipresente e os médicos e enfermeiros quase nunca sentem uma falha médica – a morte não é algo realmente evitável – fica nas mãos de Deus”.
Todas as manhãs, vestia a sua bata branca e colocava o estetoscopio e partia para uma nova aventura. Diariamente trazia histórias clinicas, melhor dramas de quem sente a dor e a morte como algo próprio. De tarde, voltava ao hospital para acompanhar a evolução dos doentes e ver se os doentes e verificar se estes tinham recebido os medicamentos Foi incansavel durante o seu tempo de permanência ,certamente devido á sua juventude e entusiasmo . Sentia-se bem como médico e como ser humano. Não foram poucas vezes que dava um salto á cidade de Nampula para comprar medicamentos nas farmácias e ministrar aos doentes. Sentia-se bem por partilhar o seu saber e a sua generosidade. Não se cansave de repetir a importancia de um estágio clinico num hospital africano como algo obrigatório a todos os estudantes de medicina dos países europeus.
Regressou á Alemanha cheio de histórias e plenamente realizado por ter tido a coragem de ter oferecido o seu mês de férias aos doentes moçambicanos. Marcou a diferença com a sua generosidade, mas por certo a experiência que fez no Hospital Geral do Marrere e as vivências numa Missão católica ficarão para sempre na sua memória e no seu curriculum.
(História contada pelo Sr. Pe. Jacob, Missionário de S. João Baptista)