terça-feira, 21 de junho de 2011

Visita ao Lar da Fundação Aurora Borges




No passado dia 20 de Junho, a turma do 6.ºA da Escola Básica Dr. Abranches Ferrão, teve mais uma vez, o grande privilégio de ir visitar e dar um pouco de ânimo aos nossos “amigos mais velhinhos”, mas desta vez com uma pequena excepção… desta vez levámos a nossa colega Ana Raquel! Esta nossa amiguinha tendo sido a primeira vez que saíra com a turma, estava toda entusiasmada como todos nós.
Chegámos ao lar e os nossos amiguinhos que já nos era conhecidos, ficaram todos contentes por nos terem visto de novo.
No princípio começámos por mostrar um pequeno vídeo que demonstrava um pouco mais o que a Raquel fazia no seu dia-a-dia na Unidade de Multideficiência.
Depois, coube a todos os meninos interpretar uma canção, “Dar mais”…
De seguida houve um pequeno teatro denominado “A Árvore que sabia dar-se!”. Esta história tinha como objectivo mostrar às outras pessoas que todos nós, independente da idade, têm sempre algo para dar aos outros. Ao longo da nossa vida a doação pessoal, pode-nos tornar muito felizes!
Entretanto, visualizamos um filme feito por nós, de uma obra já conhecida, “O Sapo Apaixonado”. Por fim todos os meninos interpretaram duas canções “Ter amigos é tão bom” e “O Passarinho”, com a ajuda dos nossos amiguinhos mais velhos. Aquele momento foi “ginástica total”, pois todas as pessoas reunidas naquela pequena sala de convívio se divertiram imenso.
Ah! Esqueci-me de dizer que os alunos fizeram uma surpresa aos amiguinhos, demos uma espiga feita em pão com uma pequena mensagem: “Quero ter um amigo, uma amizade construir, com um gesto de partilha, a todos queremos retribuir”. O mesmo gesto nos foi dado, através da oferta de um pequeno manjericão, feitos pelos nossos amiguinhos. Muito Obrigada!
Em meu nome e de todos os meus colegas queríamos agradecer muito a disponibilidade do transporte. Um MUITO obrigada!
Para finalizar agradecemos também à Professora Estela Brito e à Professora Bibliotecária da nossa escola por terem dinamizado esta actividade em conjunto com a Dr.ª Rita, responsável pela Fundação. É sempre muito bom conviver com quem mais precisa de nós! Basta um simples gesto! Obrigada pela experiência!

Lúcia Melo 6.ºA N.º11

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Matrícula nas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica

Nota Episcopal




A lei prevê que os encarregados de educação possam escolher, no acto da matrícula, a aula de educação moral e religiosa católica para os seus educandos que frequentam as Escolas Públicas no ensino Básico e Secundário.


Todos queremos que o trabalho das Escolas, antes de ser transmissão de conhecimentos e práticas especiais, ajude as nossas crianças, adolescentes e jovens a crescerem como pessoas, a fazerem bem as escolhas que a vida lhes exige e sobretudo a configurarem bem o seu projecto pessoal de vida. É essa ajuda que especialmente as famílias e encarregados de educação pedem às escolas.


O acto da matrícula é o momento de tomar a decisão, escolhendo esta aula de educação moral e religiosa católica. Apelamos, por isso aos pais e encarregados de educação para exercerem este seu direito de escolha.

Guarda e Paço Episcopal, 8 de Junho de 2011

+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda

sábado, 4 de junho de 2011

Visita de Estudo a Belmonte

No dia 11 de Maio de 2011, 40 alunos do 7º ano participaram, de forma activa, interessada na visita de estudo ao Roteiro Judaica existente na nossa Diocese da Guarda: Belmonte.

A importância de Belmonte no contexto da História de Portugal releva da Idade Média, tendo-lhe sido concedida Carta de Foral em 1199 por D. Sancho I, que quer " povoar e restaurar ", assegurando, desta forma, o controlo político da região para a Coroa Portuguesa. Simultaneamente, e uma vez que se tratava de uma zona de fronteira com o reino de Leão, inicia-se a construção de reduto fortificado que nos finais do séc. XIII, a pedido do Bispo de Coimbra, a cujo senhorio pertencia, é transformado em castelo, sendo então construída a Torre de Menagem. No séc. XIII, Belmonte é já uma vila em franco desenvolvimento, justificando a existência de duas igrejas ( S. Tiago e Stª. Maria ) e uma sinagoga.
Com a conversão forçada do fim do séc. XV e o estabelecimento da Inquisição, em 1536, o judaísmo português foi proibido e oprimido. Os judeus passaram a ser Cristãos-Novos.
Por causa das perseguições, muitos judeus partiram para países estrangeiros, mas os outros ficaram em Portugal. Destes últimos, uma maioria não abjurou a sua fé judaica mas, como não a podiam professar publicamente, recorreram à ocultação religiosa. Assim nasceu o criptojudaísmo, que manteve vivas as tradições judaicas dos cristãos-novos, descendentes do velho judaísmo português.

Aqui fica um pequeno registo daquilo que foi esta experiência: