terça-feira, 13 de março de 2012

XV Inter Escolas Diocesano - 20 de Março






FAMÍLIA, Comunidade de AMOR
Cria Proximidade e Unidade
Alegra o Coração Humano
No espírito de Fraternidade!




Um dia diferente - Comemoração do Dia Mundial do Doente






No dia 15 de fevereiro, enquadrado no Plano de Atividades, a professora da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, juntamente com um grupo de 22 alunos pertencentes às turmas do 7ºD, 9ºB,9ºD, promoveram uma visita amiga ao Lar da Fundação Aurora Borges, em Santa Marinha, à qual se associou, também, a Drª Liliana Melo, professora / coordenadora da Biblioteca Escolar, como forma de sensibilizar os alunos para ações concretas de voluntariado.
O grupo de alunos envolvido, através da sua presença amiga quis expressar e deixar uma mensagem de alegria, esperança e um coração cheio de muito carinho. Aquele momento passou no instante…., pois houve oportunidade de contar duas histórias, realizar uma peça de teatro, uma coreografia sobre a amizade e tolerância, um momento mais lúdico e divertido em que os nossos amigos mais velhos tiveram oportunidade de cantar e dançar em simultâneo. Foi muito engraçado!
Por fim, deixámos a mensagem que cada um de nós é um pequeno grãozinho, que deve dar o que tem de melhor e um pouco mais do que tem ao seu alcance. Fica mais rica a alma de quem dá e de quem vive a partilhar os sentimentos mais nobres a todos aqueles que estão à nossa volta.
Como símbolo da nossa passagem, oferecemos um quadro pintado por uma aluna, que representa o coração grandioso que está em cada pessoa e os sentimentos puros e verdadeiros que dele emanam: A Alegria partilhada é a plenitude da vida!
Obrigada a todos por este momento!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Dia Mundial do Doente - 11 de Fevereiro

O Grupo de Educação Moral e Religiosa Católica do Agrupamento de Escolas de Seia, vai desenvolver com os diferentes níveis de ensino uma atividade que se enquadra na Comemoração do Dia Mundial do Doente, que surgiu para sensibilizar o mundo para as enfermidades, tendo sido instituido pelo nosso saudoso Papa João Paulo II.
Um sorriso pode fazer a diferença! Uma presença amiga ajuda a minimizar a dor física e interior! Nós, não queremos ser indiferentes para queles que se encontram no momemto mais conturbado da sua vida! Os alunos de EMRC querem ser uma luz que dê alento e esperança aos mais débeis!







segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dia da Não Violência Escolar e da Paz











A Não-Violência

O caminho da Não-Violência
É condutor da Paz
Um caminho construído com paciência
E que a União traz.

Todos juntos o vamos percorrer
Com amor e fraternidade
Sentimentos a valer
E preciosos para a Humanidade.

A violência e a tristeza
Não queremos partilhar
Antes a alegria e a beleza
Da vida e o apelo de amar.

No mundo da Não-Violência
Todos os seres têm lugar
Vamos quebrar a “resistência”
Para este mundo triunfar.

Trabalho realizado por:
- Matilde Figueiredo – 5º A
- Carolina Costa – 5º A



























sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Tens de dar um pouco mais ...



Se a tua voz trouxer mil vozes para cantar,
vais descobrir mil harmonias belas
que ao céu hão-de chegar.
Fica mais rica a alma de quem dá,
chega mais alto o hino de quem vive a partilhar.

Refrão
Tu tens que dar um pouco mais do que tens,
tens que deixar um pouco mais do que há,
se vais ficar muito orgulhoso – vê bem,
tens que te lembrar:
és o grãozinho de uma praia maior,
e deves dar tudo o que tens de melhor,
pr’avaliar a tua Alma: há leis!
Tu tens de dar um pouco mais do que tens!

Olhou p’ró Céu, sentiu que a sorte estava ali.
E com valor foi conseguindo
tornar bom o que até era mau.
E grão a grão construiu o seu poder.
E pouco a pouco subiu a escadaria do Amor.

O tempo vai e de um rapaz um Homem vem.
Sem medo vê o seu destino:
vai em frente p’ra servir o Bem.
É tão profunda a mensagem que chegou.
São tão seguras e claras as lições que ele tirou.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Os Jovens e os Desafios da Paz


1. Foi Paulo VI que em 1968 instituiu o Dia Mundial da Paz, a ser celebrado todos os anos no primeiro de Janeiro. Na década de 60 ainda se respiravam as consequências dos horrores da II Guerra Mundial. A tensão entre o Oriente e o Ocidente na Europa era violenta. Discutia-se em todo o mundo a questão das descolonizações. E até os jovens em revolta procuravam novos sistemas políticos (no Maio de 68). Construir a paz era uma urgência. Paulo VI, preocupado com o desenvolvimento dos povos, sabia que este não era possível sem um clima de paz alicerçado na justiça. Por isso instituiu a Jornada Mundial da Paz. Em cada ano foi proposto um tema diferente. Desde então, até hoje, as relações propostas constituem um puzzle maravilhoso. Ressaltam-se temas como “todo o homem é meu irmão”, ou “o novo nome da paz é desenvolvimento”, ou “a justiça é o caminho da paz”. Bento XVI continua a celebrar o Dia Mundial da Paz. Propõe-nos para 2012 um tema com grande dinamismo: Educar os jovens para a justiça e para a paz. Este título traz 4 desafios:

educar – a educação consiste na formação integral da pessoa humana. Assim sendo, no processo educativo não se pode esquecer o outro, a quem urge sempre respeitar, como não pode esquecer-se também a comunidade humana que deve viver sempre em harmonia. Responsáveis pela educação são, diz o Papa, as famílias, as escolas, a comunicação social, os agentes políticos. Serão estes capazes de educar para a justiça e para a paz?

os jovens – no processo educativo o Papa privilegia os mais novos. Se é certo que qualquer cidadão tem que ter o sentido da justiça e da paz, os jovens são, porém, a garantia do futuro e já uma presença viva de intervenção na cidade. Eles têm que aprender a praticar a justiça para construírem uma paz verdadeira num mundo melhor.

a justiça – perante as atrocidades da II Guerra Mundial a humanidade sentiu a urgência de pautar os caminhos da justiça. Por isso, proclamou, em 48, a Carta das Nações, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. E em que consiste a justiça? Em dar a cada um aquilo a que ele tem direito. Só conhecendo e vivendo os direitos humanos se pratica a justiça.

a paz – o conceito de Cícero “si vis pacem, para bellum” (se queres a paz, prepara a guerra) foi superado por Tomás de Aquino, que define a paz como a tranquilidade na ordem. Com o decorrer dos tempos estes conceitos são quase incompreensíveis, porque a paz verdadeira só se alicerça na justiça. É na medida em que cada um se sente feliz no respeito pela sua dignidade e na relação que tem com os outros, que na sociedade se constitui a harmonia.


2. A paz só é possível na justiça. Dentro deste princípio compreende-se que muitos podem estar aparentemente tranquilos mas não vivem a paz simplesmente porque estão marcados pelo medo, pela opressão, pela quase violência social. Não há guerras, mas há tantas vezes o imenso sofrimento humano. É nestas condições que se compreende o direito à crítica, às manifestações populares, às reivindicações generalizadas, uma ou outra vez até à revolução. Nos últimos Papas tem-se encontrado por vezes esta porta aberta para a liberdade que se torna imperiosa para viver a justiça. No Dia Mundial da Paz de 2012 a Europa sofre uma crise violenta. Daí resulta o enorme sofrimento, surgem novos pobres, há pessoas que se sentem marginalizadas, há grupos humanos a quem é recusada a cidadania activa. Multiplicam-se situações de desemprego, de salários baixos, de despromoção da vida profissional. Perante tudo isto justifica-se a posição dos Bispos portugueses em documento recente. “Crise, discernimento, compromisso”, oferecido aos portugueses pela Conferência Episcopal, é texto que não se pode ignorar. Quatro aspectos têm que ser garantidos na sociedade em que vivemos: a dignidade humana, o bem comum, a subsidiariedade, a solidariedade.

A dignidade humana – respeitar a dignidade de cada um é elemento indispensável para a construção da paz. Não pode acontecer com as exigências de uma austeridade necessária que se comprometa a dignidade de quem quer. Viver em situação de miséria é indiscutivelmente contra a dignidade humana. É dentro deste contexto que toda a reforma sociopolítica tem que ter como prioridade a pessoa humana para a sua dignidade.

O bem comum – uma das características das relações humanas é hoje, infelizmente, centrada no interesse pessoal ou de grupo. Isto contraria o bem comum. É verdade que são muito mais as coisas que nos unem do que aquelas que nos separam mas, para além disso, procurar o que é melhor para todos é um desafio feito a todos os responsáveis sociais. Servir o bem comum supera os egoísmos, de classe, de partido, de religião. A procura do bem comum é o maior desafio feito hoje ao futuro que se está a construir.

A subsidiariedade – no mundo de hoje multiplicam-se os problemas, as dificuldades são muitas, as soluções são difpequenas coisas que podem ser resolvidas na base, às vezes com a simples boa vontade das pessoas. É nisto que consiste a subsidiariedade, tentar cada um ao seu nível, descobrir as soluções mais fáceis sem responsabilizar outros com esquemas mais ou menos complicados.

A solidariedade – nunca se falou tanto de solidariedade como hoje. Mas as pessoas serão mesmo solidárias? Ser solidário é fazer seu o problema do outro independentemente de ele ser meu conhecido ou não. A solidariedade reclama uma gratuidade total para ajudar todo aquele que, próximo, precisa de um apoio concreto. A solidariedade imediata é a mais difícil, mas talvez a mais necessária.